Nas próximas eleições legislativas, os temas centrais que me parecem relevantes, e que suponho para a maioria dos portugueses, são: prosperidade – preços, habitação, salários baixos; equidade – justiça, educação e saúde para todos, desigualdades sociais, imigração; segurança – ameaças internas e externas; e liberdade – crescimento da intolerância.
Os partidos que aspiram governar, e têm sido o garante da democracia, devem ser claros e objetivos nas suas propostas, sem demagogias ou evitando discutir problemas difíceis. Só com informação adequada os portugueses poderão tomar decisões conscientes para o seu futuro coletivo. O grande perigo para a democracia será uma estagnação que limite a ambição e alimente o desânimo. Desânimo esse que, persistente no tempo e generalizado, pode vir a tornar atraentes soluções simplistas.